(Isto posto, que apenas trato de um trecho de "Advertência" desta obra de ARTE)
FAUSTO - Goethe
ADVERTÊNCIA
De nenhum outro livro se tem dito e escrito tanto; é por que este é que foi o
verdadeiro padrão que estremou o mundo poético antigo do mundo poético hodierno.
Pode-se-lhe já hoje, sem medo de arriscar a profecia, aplicar o que o diabo e os anjos
dizem da Margarida no final da primeira parte do poema: - Sentenciada! - Salva!
Nesta, posto não desaparecessem os motivos da minha primeira admiração, tive azo
de ir descobrindo suas máculas das que o Horácio perdoava:
...........quas aut incuria fudit,
aut humana parum cavit natura;
e sobretudo reconheci que a pressa e fogo do trabalho deixara por muitas partes
menos clareza, e em algumas outras menos vernaculidade, do que fora para desejar
em obra destinada por sua natureza a estudo e meditação de muita e boa gente.
Fausto: O homem que tinha tudo e não tinha nada. Com base em aspectos narrativos das obras anteriores, incluindo um segmento a partir do livro de Atos, bem como lendas populares, Goethe escreveu Fausto, Partes I e II, durante um período de 60 anos. Das duas Partes, a Parte I é mais popular e amplamente lida.
Em uma cena que lembra o Livro de Jó, Deus e Satanás (chamado Mefistófeles) na obra de Goethe, discute o destino da humanidade. Deus afirma que os seres humanos podem ser salvos, à medida que se esforçarem. A cena então muda para o estudo escuro do Dr. Fausto. Pelos padrões humanos, Fausto conseguiu tudo o que ele pode. Ele é um doutor de medicina, direito e teologia. Ainda assim, ele é miserável.
Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1930761-fausto/#ixzz1kzjl8Y9h
"Muito chato racionalizar demais, por isso fico com Goethe:
Cinzenta é toda teoria, e verde apenas a árvore explêndida da vida".
Daí Oswald de Andrade prontamente escreveu no Manifesto Antropófago:
"Contra Goethe, a mãe dos Gracos, e a Corte de D. João VI.
A alegria é a prova dos nove."
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